quarta-feira, 26 de outubro de 2011

FILHA DE GAIA


Ó mãe natureza!
Quero estar atenta, receptiva e sintonizada,
Para poder receber e reconhecer meu átomo primordial.
Estou sensibilizada e pronta para reconhecê-lo.
Que ele traga todas as minhas experiências passadas,
Todos os conhecimentos que acumulei ao longo de minhas vidas,
Os quais me possibilitarão reconstruir meu projeto de futuro...
Projeto este que dará cumprimento a minha atual jornada,
Centrada no serviço ao bem-estar da humanidade.
Quero identificar meu espaço na teia de relações,
Descobrir meu papel na interação com todos os outros seres,
Substituir este zumbido no ouvido por uma voz mais clara,
Ou por um barulho menos perturbador...
Trocar esta labirintite por um caminho confiável,
Esta dor de cabeça por um projeto de vida humano e real...
Onde a solidariedade seja a tônica...
De mais valia,  para uma Filha de Gaia. 
                                                Julia Silveira
                      

Um comentário:

  1. Tal qual José de Anchieta, escrevi este poema na areia. Em janeiro de 2008, caminhando sozinha na praia e as ideias pululando. Não resistí tamanha força, apanhai um galhinho e ali mesmo registrei o que vinha. Ali ficou...á tardinha, em casa, recordei tudo outra vez. Então registrei. Agora socializo com quem interessar possa...

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