Ó mãe
natureza!
Quero estar atenta,
receptiva e sintonizada,
Para poder
receber e reconhecer meu átomo primordial.
Estou
sensibilizada e pronta para reconhecê-lo.
Que ele traga
todas as minhas experiências passadas,
Todos os
conhecimentos que acumulei ao longo de minhas vidas,
Os quais me
possibilitarão reconstruir meu projeto de futuro...
Projeto este
que dará cumprimento a minha atual jornada,
Centrada no
serviço ao bem-estar da humanidade.
Quero
identificar meu espaço na teia de relações,
Descobrir meu
papel na interação com todos os outros seres,
Substituir
este zumbido no ouvido por uma voz mais clara,
Ou por um
barulho menos perturbador...
Trocar esta
labirintite por um caminho confiável,
Esta dor de
cabeça por um projeto de vida humano e real...
Onde a
solidariedade seja a tônica...
De mais valia,
para uma Filha de Gaia.
Julia Silveira
Tal qual José de Anchieta, escrevi este poema na areia. Em janeiro de 2008, caminhando sozinha na praia e as ideias pululando. Não resistí tamanha força, apanhai um galhinho e ali mesmo registrei o que vinha. Ali ficou...á tardinha, em casa, recordei tudo outra vez. Então registrei. Agora socializo com quem interessar possa...
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